Não é nada fácil

Uma das razões pelas quais eu não atraio muita gente ao meu redor:

tudo pode dar certo,whatever works,screenshots

Do filme Tudo Pode Dar Certo (ou melhor dizendo, no original, Whatever Works).

Escrever cansa

Não sei quanto a você, caro leitor(a), mas eu acho que escrever é um negócio bastante cansativo.

Quero dizer, escrever um texto mais ou menos decente. Porque esses textos bem corridos, bem "blog de raiz maltrapilho", não levam muito tempo. Correção ortográfica? Só se a ferramenta tiver e estiver habilitada (gosto do Chrome por causa disso tb)...

Nesse tipo de texto, como este post, eu nem penso muito antes de começar a escrever. Vou simplesmente escrevendo conforme vou pensando, como se fosse uma conversa. Ok, um monólogo, já que o monitor não me responde.

Mas voltemos aos textos mais "profissionais". Entre aspas, porque profissional ganha dinheiro, e eu não ganho dinheiro com meus textículos. (E não, adsense não conta, porque ainda não saquei nenhuma vez a minha grande bolada lá. Que ultimamente, depois de anos, rende a gigantesca fortuna de 1 dolar por dia, em média.)

Eu sou um grande convencido e egocêntrico, e talvez por isso (ou por ser genial mesmo), considero meus posts de filmes, muito bons. (Ok, tem um ou outro que não saiu como eu gostaria, mas tudo bem.) O problema é o tempo que eu gasto escrevendo eles. Em média, um post demora umas duas horas pra ficar pronto, desde o texto até a escolha e arrumação das imagens (não posso ficar postando muita imagem grande, por exemplo, senão meu espaço de armazenagem logo logo estoura), procura pelo trailer, etc. Mas já teve posts que demoraram quase três horas para ficarem prontos.

E aí, uma voz dentro da minha cabeça, provavelmente a mesma que está me mandando ir dormir agora, me pergunta: por quê? Por que gastar 2 horas pra escrever um texto que quase ninguém vai ler? E eu respondo: não sei.

E assim, vou dormir.

Hello world

Ó, eu até queria escrever alguma coisa edificante, divertida, engraçada, etc., mas tô cansado e com a tendinite incomodando. Então tchau.

Comidas

Eu acho que ultimamente venho enlouquecendo (mais do que o normal). E isso se reflete no que ando comendo (estou falando de alimento mesmo, não daquilo que a gente come na horizontal, ou whatever).

Uma das coisas que eu comi outro dia, foi salada de pepino (no pun intended). Previously, jurei que no dia que não precisasse mais comer em RUs, eu nunca mais iria comer salada de beterraba (que era comum aqui no bandejão da UFSC) ou de pepino (que era comum no bandejão da UEM). Jurei, numa cena memorável como a do E o Vento Levou, que nunca mais comeria essas porcarias... Até porque eu não gosto mesmo disso aí.

Mas não sei por que raios, outro dia no bandejão self service da empresa, me deu vontade, eu peguei um pouco de salada de pepino e comi (e não, não estou grávido). E não, eu não gosto de pepino.

Outra coisa que eu não gosto, mas que me deu vontade de comer: sushi. Peixe cru. Nunca gostei muito de comida japonesa, e nunca, mas nunca tive vontade de ir comer sushi ou sashimi por conta própria (só comia quando tinha festa, já que sou descendente e nas festas familiares, sempre tem - e às vezes não tem outra coisa). A última coisa que alguém iria me escutar seria eu dizer "vamos comer um sushi?" (ou antepenúltima, as duas últimas seriam salada de beterraba e de pepino).

Estranho, muito estranho. Acho que o apocalipse bate a porta mesmo, e Sam e Dean não aprisionaram o Jacob direito (Supernatural e Lost).

De qualquer modo, foi semana passada que tive essa vontade de comer comida japonesa. Como essa porcaria é cara, eu esperei pra ver se a vontade passava. Não passou, a desgraçada.

Acho que esse fim de semana vou ter que ir comer essa droga em algum lugar. Vambora?

Este sou eu

Já que falamos em Brilho Eterno (ou Eternal Sunshine of the Spotless Mind), este sou eu. (Ok, é o Jim Carrey, mas você entendeu... ou não. Neste caso, leia mais e aprimore a sua compreensão de texto.)

brilho eterno de uma mente sem lembranças,eternal sunshine of the spotless mind,screencaps

- Você é meio calado, não é?
- É só que... sabe, minha vida não é tão interessante. Vou pro trabalho, volto pra casa. Não sei o que dizer.

Dor de cabeça

Vinho barato + gripe + rinite + Brilho Eterno de uma Mente sem Lembranças = Manhã com dor de cabeça.

Eu não tenho celular

Pois é, eu sou uma das raras pessoas hoje em dia que não possuem celular. Se considerarmos os grupos nos quais eu posso ser classificado, eu deveria ter um celular. Vejamos: eu sou formado em Ciência da Computação, logo, uma pessoa que deveria estar em íntimo contato com esse tipo tecnologia. Também tenho sangue nerd correndo nas minhas veias, e como é de público conhecimento, todo nerd anda com um monte de bugigangas tecno, a não ser que ele fuja do estereótipo. Como eu.

Quer dizer, nem tanto do estereótipo físico. Por exemplo, eu uso óculos desde que eu estava no primário, e prefiro usá-los a usar lentes de contato. Ou mesmo de fazer uma cirurgia pra corrigir a miopia. Mas voltando ao celular...

Pensei em finalmente comprar um. Claro que eu não quero qualquer um, eu quero um smartphone com Android (não, eu não quero um iPhone, aliás não quero nenhum iQualquerCoisa). E aí vou eu pesquisar nas lojas, e acho tudo com um preço muito absurdo. Quer dizer, nem tanto, mas pagar uns 800 pilas (na promoção) por um aparelhinho que eu provavelmente vou perder ou quebrar dentro de uns seis meses, não me atrai muito a ideia.

E aí eu vejo que um monitor (que também serve como TV, o que é muito importante, porque eu ando querendo um videogame também) de 23 polegadas sai pelo mesmo preço. E eu penso: além do aparelho, se eu comprar o celular, vou ter que pagar uma mensalidade... Se eu comprar o monitor, logo vou querer comprar um PS3...

Aí eu lembro que ninguém liga pra minha pessoa, e eu também não ligo pra ninguém, exceto pra pizzaria delivery (o que, convenhamos, não é motivo suficiente pra ninguém comprar um telefone). E eu também me lembro que estou com tendinite (e não deveria nem estar digitando tanto assim), e que ficar apertando botões que nem um maluco no joystick (a não ser num desses aqui), não vai me ajudar em nada, a melhorar desse incômodo.

E aí que eu vou guardar uma parte dessa grana, e a outra parte, vou comprar mais livros. E revistas. (E quando é que sai o próximo Scott Pilgrim?, Damn it!) E ah!, claro, beber também.

Hoje levei um fora

Para a maioria das pessoas, convidar outra pessoa pra sair, num contexto de paquera/vamos-nos-conhecer, pode ser uma coisa normal. Mas, pra uma parte da população, não é. Essa parte da população, só de pensar em falar com a tal pessoa, começa a dar tremedeira nas mãos, suar frio, engasgar e gaguejar nas palavras. Bem, eu faço parte dessa parcela da população.

Ou fazia, talvez. Ainda não sei bem.

O fato é que há algum tempo, eu tinha andado de olho numa garota. Ela trabalha na bilheteria do cinema, e eu não sei se vocês sabem, mas eu vou muito ao cinema. De qualquer forma, já há algum tempo, eu, sempre muito simpático (homem sempre é super simpático quando está a fim da garota ou simplesmente acha ela bonita), venho sempre trocando cumprimentos e sorrisos com ela, etc. Essas coisas bobas. Um embrião de flerte, enfim.

E então, há umas três semanas atrás, eu decidi. Iria fazer papel de bobo, iria me ferrar inteiro, mas eu ia convidar a garota pra sair, tomar um café ou um jantar (não ia convidar ela pra ir ao cinema, já que eu acho que as pessoas normais não devem gostar de ir passear no próprio trabalho). Infelizmente, nas semanas anteriores, eu não consegui falar com ela, porque na fila pra comprar um ingresso, eu sempre acabava em outro atendente. Mas hoje, finalmente, eu fui parar no seu guichê.

E eu, incrivelmente, depois de comprar o meu ingresso, convidei ela pra sair. Sem nervosismo, sem tremedeira, sem adrenalina nas alturas. Simplesmente, perguntei (sorridente, claro) se ela não gostaria de sair um dia.

Evidentemente, a resposta foi não. Claro, se a resposta fosse um sim, isso não seria a minha vida, nem seria a realidade, seria uma comédia romântica de Hollywood e eu estaria num Show de Truman ou mesmo plugado servindo de bateria. Mas estou divagando. Ok, ela respondeu que o namorado dela não gostaria muito daquilo, simpática e sorridente como sempre. (Hmmm, começo a suspeitar que talvez isso esteja mais pra um comercial de pasta de dentes... Não, os meus dentes nem são tão brancos assim.)

Bem, depois dessa resposta, nem sei bem o que me passou pela cabeça. Ou melhor, sei sim: nada. Ou melhor ainda: uma sensação de alívio. Nada de tristeza, nada de baixa estima, apenas alívio. De ter ido lá e feito o que eu havia decidido fazer. Me senti quase como um soldado voltando para casa, depois de uma batalha. (Ok, eu sei que é exagero.)

Aliás, uma parte de mim sentiu alívio porque já esperava uma resposta negativa. Quer dizer, se ela tivesse dito "sim", o que é que eu ia fazer? Eu sinceramente, não sei o que faria, porque nunca tive um encontro (nesse contexto) na minha vida. Mas esse assunto fica pra outro dia.
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